Milénios e milénios de evolução e aperfeiçoamento e a diferença continua a causar desconfiança, medo, repulsa, ódio e um ror de reacções primárias e irracionais. Por causas ancestrais e pela natureza humana as sociedades e as suas culturas foram tornando essas atitudes hereditárias e generalizadas. Já tínhamos, porém, obrigação de adoptar comportamentos mais inteligentes, mais justos e naturais, mais razoáveis, menos preconceituosos e empobrecedores.
Aquele que não é como eu é perigoso, suspeito, indesejável...? E vice-versa? E no entanto quem decidirá qual de nós estará certo? Não podemos estar ambos certos ou ambos errados? Pelo menos em parte? Terá de ser mesmo assim: ou um ou outro?
A diferença origina diversidade e a diversidade gera enriquecimento mútuo. Só mal intencionada ignorância, receio injustificado, falta de confiança infundada podem sustentar o contrário.
As almas lavadas e os espíritos abertos não temem a diferença, apreciam-na e respeitam-na porque sendo-se diferentes é-se mais fundamentalmente iguais. Disso percebem muito as crianças... antes de serem “educadas”!
Como era bela e diferença entre Neruda e o carteiro. Ao ponto de se tornarem quase gémeos ...
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