Quando é que deixo de olhar só para mim?
Tenho de procurar-me nos outros, na natureza, no cosmos e mesmo para além dele! Quanto mais longe de mim me descobrir maior hei-de ser. Inevitavelmente!
Há quem viva com quase nada e quem viva com quase tudo. Mas quase todos precisam ter a arte de viver apenas com o possível. Sem que isso seja um drama, um castigo ou uma indignidade.
Se forçarmos, todos, o nível das nossas necessidades inviabilizaremos o futuro. E o futuro não é nosso!
Não somos obrigados a aceder a todos os nossos direitos. Podemos ter de prescindir de alguns se isso for da nossa própria conveniência ou se disso depender a sobrevivência de terceiros.
Já asfixiámos os ares onde voam as aves, já turvámos as águas onde navegam os peixes, já liquidámos florestas luxuriantes onde pastam feras. Os dias são cinzentos e as chuvas ácidas, os mares estão negros e os rios cheiram mal, os campos estão desérticos e as cidades enormes e sujas...
Seremos capazes de ser mais simples para que se continue a ser?...Se não formos, um dia não haverá amanhã!
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