*LOUVOR*E*GLÓRIA*AO*
*DIVINO*ESPÍRITO*SANTO*
Das “antigas” antenas da Marconi ainda sobram estas torres brancas e vermelhas que deixam naquela paisagem um pouco de geometria que não é totalmente desagradável.
São restos que acabarão por desaparecer.
São mais um grande desperdício!
Todos os dias se sucedem exemplos dessa escandalosa escalada.
Um destes dias num leilão de um quadro de Warhol alguém despendeu 71,2 milhões de dólares! Porque espera, com toda a certeza, multiplicar esse valor.
Mesmo aos protagonistas destas façanhas pode ver-se-lhes nas caras, por entre o indisfarçável gozo que a manipulação de tamanhos poderes lhes dão, uma certa culpa.
Cada qual fará do seu dinheiro aquilo que quiser mas terá que saber que pode estar a afrontar a própria humanidade.
Já vi a nossa era classificada como "post-tudo ". Parece justo e não admira demasiado uma vez que o mundo estava para acabar em 2000 quando, afinal, se tratava "apenas" do princípio do fim.
A regra é, cada vez mais, o excesso. Mesmo nas coisas mais primárias como a alimentação. Ou principalmente nessas coisas: Já se convenceram milhões de pessoas que devem comer toda a comida que tenham ao alcance. Até à própria morte.
No outro extremo, morre-se de fome. Milhões de pessoas! Crianças!
PRO’’POSTaS V
(PRO’’POSTaS são sugestões de coisas em que tropecei por essa internet fora e que de algum modo me interpelaram.)
Não é seguramente uma ideia luminosa.
Seria uma ideia fixa?
Será que, ao menos, serve para sentar?
KRITIK’ANDO .VII
KRITIK’ANDO são reparos sobre coisas que nos saem ao caminho e nos alteram o resto do dia...)
De quem é o adro da Sé?
É da Sé.
E a Sé, de quem é?
Seja lá de quem for não há necessidade de se tomarem medidas absurdas.
Na cancela que dá acesso ao adro/parque de estacionamento uma placa "proíbe" a entrada a animais (ou só a cães?). Como a frente do adro é totalmente aberta tal proibição não faz qualquer sentido. Mas mesmo que o "dono" do adro da Sé, seja lá quem for que seja, mandasse vedar tudo, continuaria a não fazer sentido nenhum.
A não ser que a medida seguinte fosse liquidar as pombas.
Que incómodos são os animais! Serão eles um lastimável erro da criação?
PIR’OPOS .II
PIR’OPOS são pequenos ou grandes regozijos porque a vida não é só dissabores...)
Quando o nosso orgulho é do tamanho da nossa casa o remédio é expressá-lo na nossa casa.
Um artesão não esconde nem os seus sentimentos nem as suas obras.
A arte popular, porque é arte, também pode ser arrojada e impressionante.
As tintas dos nossos dias são efémeras bastante para que obra alguma nos chegue a cansar!
KRITIK’ANDO .VI (KRITIK’ANDO são reparos sobre coisas que nos saem ao caminho e nos alteram o resto do dia...)
A obra de requalificação da orla da baía de Angra foi, e continua a ser, pouco eficaz, pouco ambiciosa e muito pouco corajosa.
Não se conseguem compreender as razões que levaram a edilidade a abdicar de negociar o melhoramento de uma extensa zona daquela marginal pertença de privados que até ao momento ainda não revelaram o mais leve sinal de adesão ao projecto. Estou a referir a zona da moagem e demais edifícios fortemente degradados.
Deixou de ser aceitável que aquela “unidade industrial” continue ali. Tais equipamentos já têm lugares próprios onde devem ser instalados. Aquele equipamento em concreto não cumpre, à vista desarmada, elementares requisitos de qualidade, incomoda e põe em perigo o trânsito automóvel em virtude de uma inqualificável excepção concedida àquela entidade e está, há demasiado tempo, totalmente descontextualizado: os cereais chegam hoje a esta ilha pelo porto oceânico da Praia da Vitória à ilharga do qual se encontra uma zona industrial moderna.
Estará a Câmara Municipal de Angra do Heroísmo satisfeita com a execução do seu projecto? ...E o Hotel? ...E o Clube Náutico?
Não teve fôlego aquela obra e infelizmente vai esmorecendo, esmorecendo, esmorecendo!
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