KRITIK’ANDO .IX
(KRITIK’ANDO são reparos sobre coisas que nos saem ao caminho e nos alteram o resto do dia...)
Jazem alguidares de barro onde alguém amassou esforçadamente centenas de cozeduras de pão.
Jazem sobre a cisterna cobertos de líquenes prateados que os dias húmidos lhes foram bordando.
Jazem solitários ou em companhia de alguma abóbora e, de quando em vez, visitados por melros pretos que demandam as figueiras.
Jazem belos, mortos pelo cansaço.
Faltaram as forças à proprietária. Não chegaram a dar-se conta que agora faltarão os cereais que hão-de ser todos espremidos para fazer combustível. Morreriam, então, de vergonha!
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