Segunda-feira, 2 de Abril de 2007
KRITIK’ANDO .II
(KRITIK’ANDO são reparos sobre coisas que nos saem ao caminho e nos alteram o resto do dia...)

...E pergunta toda a gente
(mas toda a gente, aliás):
Se isto era a porta da frente,
Como seria a de trás?

Agora já não importa
Se a coisa está, ou não, certa.
Mas antes não ter tal porta
E... ter a cidade aberta!
De filomena silva a 3 de Abril de 2007 às 10:30
Se bem que a cultura modela as acções e até a forma de pensar dos povos, segundo a perspectiva antropológica e cultural, também é verdade que todo o ser humano possui capacidade de decidir por si próprio. Nesta linha de pensamento, a cultura determina o reino das escolhas humanas em contextos definidos, isto é, as escolhas dos indivíduos e dos colectivos surgem como agentes conscientes. Assim, é possível compreender a diferença entre «nós» e «eles», os estranhos, através da concepção de agência como uma capacidade básica partilhada por todos os seres humanos que atravessa todas as culturas. É necessário, então, começar por colocar o seguinte mínimo comum entre nós e eles: A capacidade de actuar com propósito, o ser-se capaz de agência e a racionalidade básica que todos os agentes humanos em princípio possuem. Assim, partindo do pressuposto de que existe um mínimo comum a todos os seres humanos, a preocupação deverá ser a de aproveitar esse espaço comum, ainda que ínfimo, para o estabelecimento de plataformas de negociação entre todos (Mohanty, 1989).
Filó
De filomena silva a 3 de Abril de 2007 às 12:17
Por isso, bem hajam as portas (THE DOORS) que nos transportam para outros lugares, para outros espaços que, de outro modo, não distinguiríamos do espaço geral. Portas sempre! Mas abertas de par em par, especialmentes aos "estranhos" ...
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