Num escrito publicado no D.I. a 19 deste mês o candidato mostra-nos tudo sobre a urdidura da teia que os instalados vêm elaborando com o passar do tempo aos comandos do poder. Diz até que é natural e que o que é chato é ser a mesma aranha mais que um certo tempo.
Vá lá...doze anos e devia mudar-se de aranha.
A nova aranha em posição desmontava a velha teia e começava, então, com toda a naturalidade, a urdir tranquilamente a sua com um horizonte de doze anos.
Isto era a alternância perfeita: automática e obrigatória! Para quê eleições e toda essa trabalheira e despesa quando este processo é expedito, barato e sobretudo muito justo porque assim ia tocando a todos...os dois?
Séculos e séculos de democracia e nunca tão brilhante sistema ocorreu a ninguém? Isto é o “Ovo de Colombo da Páscoa”!
Espera-se ansiosamente que o candidato proponha este modelo como lei tão brevemente quanto possível.
Ocorreu-me agora que a nossa primeira aranha urdiu durante mais de 20 anos e que o candidato foi fio dessa urdidura. O candidato e a família. Por isso está a falar com muito conhecimento de causa.
Post scriptum - O povo na sua infinita sabedoria usa mais os mamíferos nas suas analogias e por isso diz: “eles querem todos é mamar!”
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